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Country Music Artist

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Meu nome é Thiarles Mariangelus, um heterônimo artístico, e criei este espaço para compartilhar minha experiência musical, tanto na apreciação da boa música, quanto no processo criativo da composição e arranjo. Junte-se a mim neste projeto, inscreva-se para receber notificações e novas postagens que ajudarão a você que quer seguir a carreira da Arte Sonora. Como Fazer Música é um espaço online que ajudará você a se tornar um compositor inesgotável. Você encontrará aqui desde crítica musical, avaliação de músicas de todos os tempos, até lições de composição de arranjo musical, amador e profissional.

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2 - A música modifica a alma


A música modifica a alma


A música tem poder de modificar a nossa alma por meio das melodias que ela contém. A música contém forma e essência, dessa forma e essência, ela tem o poder de possuir o ouvinte por meio da sua forma, ela tanto pode elevar os pensamentos de alguém, como rebaixá-los. Ela pode dominuir a concentração e autocontrole, como submetê-lo a um transe psicótico. Não a toa a música está sempre presente em diversos rituais de feitiçaria, como também presente na liturgia cristã, ou ainda na guerra, ou em qualquer outra situação praticamente, porque a música tem poder de colocar as almas numa mesma sintonia, por isso diz-se que a música tem harmonia, pois a sua melodia dialoga com a alma da pessoa. Animais não percebem a música, e a música não sugere nenhuma imagem ou relação com a realidade, pois os animais só percebem aquilo que os seus sentidos foram desenvolvidos para perceber. Já os homens, eles não apenas percebem a vastidão da realidade muito maior, como a realidade criada pela mente dos indivíduos podem ser expressas e compreendidas pelos outros, ainda que se trate de algo inédito, que não existia na comunidade humana, e isto é a criação de um indivíduo que passa ou perpassa aos outros indivíduos, caso contrário, seria impossível a comunicação entre as pessoas. Mas a música é um tipo de linguagem muito diferente da língua falada, pois ela fala-nos diretamente a nossa alma, por meio dos sentidos, mas a mesma melodia que um escuta, o outro escuta, e isto gera uma sintonia. Se uma música é produzida na finalidade de gerar esteria coletiva, há uma boa chance de que isto aconteça, porque a música produzida para tal fim, conhece o funcionamento de seu mecanismo interno para provocar nos indivíduos aquilo, é assim que surge o transe psicótico das músicas utilizadas nas mais diversas religiões. Já na música litúrgica católica, por exemplo, tem como finalidade não a música em si, mas colocar os fieis em sintonia de oração, isto é legítimo, pois se cada um chega com os seus próprios pensamentos, a música vai unificando as almas, não a toa que se diz que os anjos estão em eterno louvor a Deus, mas se esse louvor fosse cada um com o seu ritmo, então teríamos que o Céu seria uma imensa gritaria, certamente que não é assim, há uma entrega, uma forma de servilismo, obediência, por isso que a música está relacionada à guerra, a luta, e novamente, temos que o mesmo exército é a comparação que cabe aos anjos do Céu, ou seja, a música tem como finalidade a harmonia, e o que ela comunica através dessa harmonia, sugere a sua linguagem, ainda que seja uma linguagem riquíssima e por vezes difícil de ser expressada em palavras, mas não é para ser expressada em palavras, é para ser absorvida a sua harmonia no seu conjunto, dentro de si.

Existe um livro chamado Música, Inteligência e Personalidade, do doutor Minh Dung Nghiem, que trata justamente desta questão. Fazendo uma severa crítica à música americana, em especial a afro-americana (não confunda racismo aqui, se trata da constituição estilística musical dita como tal), e como esta deteriorou a inteligência e o gosto musical dos jovens franceses, doutor Minh mostra que o papel da música tocada no mainstream é uma música de transe psicótico, o que ele chama de maneira nada lisonjeira de Tam-Tam-Tam, isto é, uma música que quer provocar em maior ou menor grau o mesmo efeito que as músicas de transe de diversas religiões tribais.


A música psicótica precisa de repetição infindável por definição, mas nem sempre músicas feitas neste estilo são psicóticas, porque elas precisam de uma série de fórmulas, evidentemente, é a mesma coisa de uma macumba, nem toda funciona, mas pelo simples fato de ter sido tentada já causa um efeito devastador (para aquele que a opera), com o tempo, assim como quem faz macumba, já não percebe que entrou numa forma psicótica de vida, onde os próprios sentidos são falseados. A música psicótica quebra completamente a criatividade do sujeito, em especial de quem a faz como trabalho, e isto explica o porquê mesmo sendo ela, uma música tão fraca e simples, quem vive dela não tem criatividade alguma. Mas isto já é um assunto para outro vídeo.


A música modifica a alma, o seu comportamento, a sua inteligência. A música psicótica tem o papel de diminuir ou atrapalhar a sua criatividade e concentração. A música como linguagem fala ao nosso interior, sugerindo a harmonia ou psicose que ela sugere!

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