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  • A Arte da Composição Musical em 3 etapas

    A Arte da composição musical possui suas leis internas, e para tal, devemos compreendê-las, nós que queremos ser artistas da arte sonora, encorajados a dar o nosso melhor em cada novo trabalho musical que desempenhamos, profissionalmente ou especialmente. Aqui, indicarei três etapas pelas quais o compositor deve passar para desenvolver sua arte musical, são três etapas que se hierarquizam como leis. A primeira delas é a composição da melodia : saber desenvolver a melodia é fundamental, porque dela se extrairá a "alma da música", o que é a alma em questão? É aquele fundo simbólico que ela pede, não é estranho quando se ouve uma música e que ao escutá-la, intuimos que ela poderá ser de um tal tema ou situação, que a insinua de alguma forma, mas que no fim não está lá, há outra coisa completamente diferente. Vi uma versão de música brasileira, daquele de Roxette, Spendind My Time, que eu particularmente sou fã, e como que a versão brasileira empobreceu a música de tal forma, que nem de longe lembra o drama da música original. Porém, também a música original nos parece dar mais do que realmente dá, donde vem este "dar mais do que tem a oferecer?" Vem da melodia que é rica, que é simbólica, e que nos leva a uma rica imaginação de possibilidades, a melodia dela se faz eterna. Com certeza, se fosse outra melodia, talvez não alcançasse o mundo como alcançou, e nem sobrevivido três ou quatro décadas como sobrevive. A segunda lei é a do Ritmo : escolher o ritmo é a importância de se escolher o esqueleto da música, as bases pelas quais ela será sustentada, um bom ritmo, é captado pela inteligência, e ela logo ama, se ama o ritmo. O ritmo casa-se diretamente com a própria música, com a melodia, se torna inseparável dela, é pobre dizer que só se trata de batidas, não é isto, porque há músicas sublimes, cujo ritmo não nos é mostrado, está como que oculto, quase em espírito. A terceira lei é a da Harmonia : O que é a harmonia na música? É a combinação de bom ritmo e boa melodia, um bom ritmo é um ritmo que ajustou e é ajustado pela melodia, e vice-versa. Complicado? Veja que quando ouvimos uma música, logo ouvimos nela o ritmo e a melodia, e sentimos que elas são concordes, se estivessem discordes, afetariam nossos ouvidos, causando um ruído desagradável de ouvir, como se fosse o esboroar caótico de gente passando e não tocando uma banda. Do mesmo modo, na música se ouve a harmonia que é a relação entre bom ritmo e boa melodia, mas para encontrar esta harmonia, ócorre de termos que ajustar tanto o ritmo quanto a melodia, até que ambos se encaixem, tal como macho e fêmea, positivo e negativo.

  • Para fazer música - Lição Número 2: Analisar

    O que é necessário para fazer música? Nesta série de artigos você terá lições necessárias para desenvolver esta habilidade. Criar melodias pode parecer um negócio complicado, mas para facilitá-lo, é necessário saber analisar uma música como se analisa um problema vital.

  • Para Fazer Música - Lição Número 1: Ouvir

    "É claro que para fazer música eu devo ouvir música!" tu dirás. Mas o problema é mais do que esse, é mais profundo. Tu deves ouvir música, mas não da mesma maneira que fazes normalmente. Eu te darei um exemplo; quando tu vês a tua mãe fazendo a comida no fogão, tu aprendes a cozinhar só por estar na cozinha vendo-a fazer? Claro que não! Pois para fazer música é a mesma coisa, não basta tu ficares ouvindo por aí como se estivesse curtindo um som no bar.

  • 1 - Por que a música que você ouve importa?

    Estou iniciando uma série de vídeos sobre a nossa música contemporânea e quero começar com o seguinte tema: Porque a música que você ouve importa? Para começarmos devemos nos deter do fato que a música permeia o nosso dia para o bem e para o mal, mas existe música ruim? Se estamos levando com consideração o gênero de arte a que chamamos de música que significa “musa”, não, não há música ruim, e explico o porquê. Música ruim são duas palavras que não podem andar juntas para descrever o mesmo objeto, ou é música ou é ruim, se é ruim não é música, se é ruim, quer dizer que o que há é uma má combinação de sons, não de música. Música por significar “musa”, quer dizer que ela é uma conquista, como a conquista de uma musa, uma ninfa, uma donzela, a mais bela mulher, uma deusa, o músico é aquele que conquista a mais bela, isto é, a mais elevada combinação harmônica. Por ser uma conquista das deusas da harmonia, a música é um árduo trabalho de fortalecimento interior do músico, é uma conquista interior, ele trabalha dentro de si para rsegatar aquela melodia, que uma vez resgatada, é dele definitivamente, é o seu harém melódico divino. Quando não há essa busca contínua, este árduo trabalho, significa que o que há é mera imitação estéril, ao invés de musa, é uma boneca inflável, e assim como um homem fantasiando uma mulher desejada, é o músico que não conquista a sua musa, é um trabalho inútil. A música é por isso um trabalho da alma, do espírito, ela não é algo presente nos animais, porque as musas humanas são um trabalho do interior do homem, isto é, um trabalho do espírito e que extrai o seu próprio espírito, a música é dessa forma a sua própria alma com toda a sua grandeza e pequenez ao mesmo tempo. Quem ouve uma música, possui o seu espírito “possuído” por tal melodia, esta melodia adentra não os seus sentidos, mas a sua alma profundamente chegando ao ponto de modificá-la. Mas isto é um assunto para o próximo vídeo. A música que você ouve importa, porque dela manifesta a sua grandeza ou pequenez.

  • 2 - A música modifica a alma

    A música modifica a alma A música tem poder de modificar a nossa alma por meio das melodias que ela contém. A música contém forma e essência, dessa forma e essência, ela tem o poder de possuir o ouvinte por meio da sua forma, ela tanto pode elevar os pensamentos de alguém, como rebaixá-los. Ela pode dominuir a concentração e autocontrole, como submetê-lo a um transe psicótico. Não a toa a música está sempre presente em diversos rituais de feitiçaria, como também presente na liturgia cristã, ou ainda na guerra, ou em qualquer outra situação praticamente, porque a música tem poder de colocar as almas numa mesma sintonia, por isso diz-se que a música tem harmonia, pois a sua melodia dialoga com a alma da pessoa. Animais não percebem a música, e a música não sugere nenhuma imagem ou relação com a realidade, pois os animais só percebem aquilo que os seus sentidos foram desenvolvidos para perceber. Já os homens, eles não apenas percebem a vastidão da realidade muito maior, como a realidade criada pela mente dos indivíduos podem ser expressas e compreendidas pelos outros, ainda que se trate de algo inédito, que não existia na comunidade humana, e isto é a criação de um indivíduo que passa ou perpassa aos outros indivíduos, caso contrário, seria impossível a comunicação entre as pessoas. Mas a música é um tipo de linguagem muito diferente da língua falada, pois ela fala-nos diretamente a nossa alma, por meio dos sentidos, mas a mesma melodia que um escuta, o outro escuta, e isto gera uma sintonia. Se uma música é produzida na finalidade de gerar esteria coletiva, há uma boa chance de que isto aconteça, porque a música produzida para tal fim, conhece o funcionamento de seu mecanismo interno para provocar nos indivíduos aquilo, é assim que surge o transe psicótico das músicas utilizadas nas mais diversas religiões. Já na música litúrgica católica, por exemplo, tem como finalidade não a música em si, mas colocar os fieis em sintonia de oração, isto é legítimo, pois se cada um chega com os seus próprios pensamentos, a música vai unificando as almas, não a toa que se diz que os anjos estão em eterno louvor a Deus, mas se esse louvor fosse cada um com o seu ritmo, então teríamos que o Céu seria uma imensa gritaria, certamente que não é assim, há uma entrega, uma forma de servilismo, obediência, por isso que a música está relacionada à guerra, a luta, e novamente, temos que o mesmo exército é a comparação que cabe aos anjos do Céu, ou seja, a música tem como finalidade a harmonia, e o que ela comunica através dessa harmonia, sugere a sua linguagem, ainda que seja uma linguagem riquíssima e por vezes difícil de ser expressada em palavras, mas não é para ser expressada em palavras, é para ser absorvida a sua harmonia no seu conjunto, dentro de si. Existe um livro chamado Música, Inteligência e Personalidade, do doutor Minh Dung Nghiem, que trata justamente desta questão. Fazendo uma severa crítica à música americana, em especial a afro-americana (não confunda racismo aqui, se trata da constituição estilística musical dita como tal), e como esta deteriorou a inteligência e o gosto musical dos jovens franceses, doutor Minh mostra que o papel da música tocada no mainstream é uma música de transe psicótico, o que ele chama de maneira nada lisonjeira de Tam-Tam-Tam, isto é, uma música que quer provocar em maior ou menor grau o mesmo efeito que as músicas de transe de diversas religiões tribais. A música psicótica precisa de repetição infindável por definição, mas nem sempre músicas feitas neste estilo são psicóticas, porque elas precisam de uma série de fórmulas, evidentemente, é a mesma coisa de uma macumba, nem toda funciona, mas pelo simples fato de ter sido tentada já causa um efeito devastador (para aquele que a opera), com o tempo, assim como quem faz macumba, já não percebe que entrou numa forma psicótica de vida, onde os próprios sentidos são falseados. A música psicótica quebra completamente a criatividade do sujeito, em especial de quem a faz como trabalho, e isto explica o porquê mesmo sendo ela, uma música tão fraca e simples, quem vive dela não tem criatividade alguma. Mas isto já é um assunto para outro vídeo. A música modifica a alma, o seu comportamento, a sua inteligência. A música psicótica tem o papel de diminuir ou atrapalhar a sua criatividade e concentração. A música como linguagem fala ao nosso interior, sugerindo a harmonia ou psicose que ela sugere!

  • Como descobri na música o meu autoconhecimento

    Deixe-me falar um pouco da minha experiência com a composição musical, e como ela me ajudou a me encontrar e a despertar o interesse pela arte; será muito, muito breve, eu prometo

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